Por Airton Baracho
O inicio do povoamento da cidade de Pendências deu-se num cenário de muitas
lutas. A disputa entre os índios e os portugueses, segundo os mais antigos, era
uma verdadeira “pendência” que na prática, gerava uma constante alternativa de
posse das terras. Teria surgido daí o nome do povoado, situado às margens do
rio Açu. Em 1896 foi construída na localidade uma capela em homenagem a São
João Batista. No ano de 1922 passou a chamar-se Independência. A Lei Estadual
nº 1309, de 12 de dezembro de 1953, elevou o distrito à categoria de município,
desmembrado de Macau, tendo sua instalação no dia 1º de janeiro de 1954. Com o
significado legitimo de luta, combate, contenda, guerra, questão, o vocabulário
pendências, embora desusado nos diálogos chamados coloquiais, é utilizado
normal e solenemente em atos oficiais que exigem o emprego da norma padrão.
Pendências completará 61 anos de emancipação politica, anos de lutas, guerras e vitórias. Enfrentando hoje certos problemas políticos, econômicos e sociais. A cidade de Pendências é umas das 40 cidades mais populosas do estado e umas das maiores produtoras de camarão do Rio Grande do Norte. Com isso, mostra o quanto à cidade é importante para a economia potiguar.
Diante disso, precisamos pensar das situações política com mais política e menos poder e voltar a considerar aquilo que é realmente de relevância pública, ou seja, a sobrevivência de nossa cidade em um patamar de razoabilidade para uma vida decente, pensando sempre no bom destino de nossa cidade. Existe uma verdade implacável que precisamos nunca perder de vista: não temos vocação para o desespero coletivo. Como diria os nossos avós: “menos mal”. Como “não podemos jogar fora nosso miolo para ficar apenas com a casca” e “não podemos atirar em nós mesmos” devem prevalecer. Ora, quando tudo parece estar perdido ou sem sentido, encontramos uma alternativa, uma saída estratégica para continuarmos vivendo de forma decente. A verdade é que precisamos viver em um ambiente agradável, bom para todos. Carecemos de uma cidade que possa ter uma forma de vida especial, incomum, talvez mesmo singular, com educação e estrutura de qualidade, organizada, com trabalhos aos trabalhadores jovens e adultos, um modo de viver junto, de se relacionar com os outros e de ganhar com a presença de todos.
O risco de reduzir a verdade política a uma opinião política particular precisa ser combatida com energia e, quase sempre, a lógica das decisões políticas exclui a preocupação com a verdade política. E a verdade política é uma só: precisamos viver bem e juntos. Quando o debate político caminha para a satisfação pessoal e particular deste ou aquele grupo, desta ou daquela pessoa, corre-se o risco de não conseguir entender quem tem razão e quem está errado, resultando em problemas destrutivo. Não é coerente desconstruir por desconstruir, criticar por criticar, cobrar por cobrar. Precisamos ter em mira a defesa de um fundamento e, preferencialmente, um fundamento que seja bom para todos.
Será que os políticos de ideias opostas não teriam um mínimo de convergência e princípios comuns para zelar pela sobrevivência de nossa cidade? Opiniões não são soluções. Não precisamos de arrogância do poder. O não possuir a solução pode levar a pessoa a procurá-la junto aos outros e proteger-se do risco de cair numa ideologia que pensa poder impor a todos as próprias razões.
Precisamos de um ambiente que recupere a política de convicções e de princípios. A possibilidade de reverter o crescente nível de desconfiança da sociedade quando à conduta dos seus agentes públicos existe, mas não acontecerá naturalmente.
Precisamos de bandeiras maiores que visem pensar a formação de uma nova identidade futurista e de visão estratégicas, de uma autoestima diferente, com novas referências e novas pessoas. Do contrário, nos contentaremos em evitar o pior. Isto não acontece de uma hora para a outra. É preciso uma intermediação. Que o conceito de tempo mudou, não temos dúvida.
A ansiedade é um dado permanente também em nossa sociedade. Quer-se que os novos agentes públicos façam tudo imediatamente. Exige-se que melhore tudo, da saúde à educação, da geração de renda ao avanço econômico para o trabalhador, do esporte à habitação e que todos os serviços sociais sejam dotados de uma eficiência jamais vista.
Mas apenas ter princípios ou convicções, não basta. É preciso também, com o mesmo interesse, ser capaz de flexibilizá-los em nome de resultados que se imponham na defesa do bem comum.
Entretanto nos perguntamos onde está essa mudança, “que mudança”, a cidade precisa melhorar como as suas vizinhas melhoraram, planejamento, visão e direção é algo que precisamos ver com óculos ou lupa, pois, não conseguimos analisar, os muitos problemas encontrados.
Muitas pessoas falam dos 40 anos de seca e fome da era das vacas magras, se é o que se existiu de fato. Atualmente com a diminuição da renda econômica municipal, mesmo gerando ainda lucros de consideráveis valores, será que existe certa situação em falar das situações inexplicáveis? Pensamos para onde vai o aviãozinho? Será que o ralo da viúva está cheio ou entupido?
Airton Baracho-Estudante e Leitor assíduo de nossa página.
Pendências completará 61 anos de emancipação politica, anos de lutas, guerras e vitórias. Enfrentando hoje certos problemas políticos, econômicos e sociais. A cidade de Pendências é umas das 40 cidades mais populosas do estado e umas das maiores produtoras de camarão do Rio Grande do Norte. Com isso, mostra o quanto à cidade é importante para a economia potiguar.
Diante disso, precisamos pensar das situações política com mais política e menos poder e voltar a considerar aquilo que é realmente de relevância pública, ou seja, a sobrevivência de nossa cidade em um patamar de razoabilidade para uma vida decente, pensando sempre no bom destino de nossa cidade. Existe uma verdade implacável que precisamos nunca perder de vista: não temos vocação para o desespero coletivo. Como diria os nossos avós: “menos mal”. Como “não podemos jogar fora nosso miolo para ficar apenas com a casca” e “não podemos atirar em nós mesmos” devem prevalecer. Ora, quando tudo parece estar perdido ou sem sentido, encontramos uma alternativa, uma saída estratégica para continuarmos vivendo de forma decente. A verdade é que precisamos viver em um ambiente agradável, bom para todos. Carecemos de uma cidade que possa ter uma forma de vida especial, incomum, talvez mesmo singular, com educação e estrutura de qualidade, organizada, com trabalhos aos trabalhadores jovens e adultos, um modo de viver junto, de se relacionar com os outros e de ganhar com a presença de todos.
O risco de reduzir a verdade política a uma opinião política particular precisa ser combatida com energia e, quase sempre, a lógica das decisões políticas exclui a preocupação com a verdade política. E a verdade política é uma só: precisamos viver bem e juntos. Quando o debate político caminha para a satisfação pessoal e particular deste ou aquele grupo, desta ou daquela pessoa, corre-se o risco de não conseguir entender quem tem razão e quem está errado, resultando em problemas destrutivo. Não é coerente desconstruir por desconstruir, criticar por criticar, cobrar por cobrar. Precisamos ter em mira a defesa de um fundamento e, preferencialmente, um fundamento que seja bom para todos.
Será que os políticos de ideias opostas não teriam um mínimo de convergência e princípios comuns para zelar pela sobrevivência de nossa cidade? Opiniões não são soluções. Não precisamos de arrogância do poder. O não possuir a solução pode levar a pessoa a procurá-la junto aos outros e proteger-se do risco de cair numa ideologia que pensa poder impor a todos as próprias razões.
Precisamos de um ambiente que recupere a política de convicções e de princípios. A possibilidade de reverter o crescente nível de desconfiança da sociedade quando à conduta dos seus agentes públicos existe, mas não acontecerá naturalmente.
Precisamos de bandeiras maiores que visem pensar a formação de uma nova identidade futurista e de visão estratégicas, de uma autoestima diferente, com novas referências e novas pessoas. Do contrário, nos contentaremos em evitar o pior. Isto não acontece de uma hora para a outra. É preciso uma intermediação. Que o conceito de tempo mudou, não temos dúvida.
A ansiedade é um dado permanente também em nossa sociedade. Quer-se que os novos agentes públicos façam tudo imediatamente. Exige-se que melhore tudo, da saúde à educação, da geração de renda ao avanço econômico para o trabalhador, do esporte à habitação e que todos os serviços sociais sejam dotados de uma eficiência jamais vista.
Mas apenas ter princípios ou convicções, não basta. É preciso também, com o mesmo interesse, ser capaz de flexibilizá-los em nome de resultados que se imponham na defesa do bem comum.
Entretanto nos perguntamos onde está essa mudança, “que mudança”, a cidade precisa melhorar como as suas vizinhas melhoraram, planejamento, visão e direção é algo que precisamos ver com óculos ou lupa, pois, não conseguimos analisar, os muitos problemas encontrados.
Muitas pessoas falam dos 40 anos de seca e fome da era das vacas magras, se é o que se existiu de fato. Atualmente com a diminuição da renda econômica municipal, mesmo gerando ainda lucros de consideráveis valores, será que existe certa situação em falar das situações inexplicáveis? Pensamos para onde vai o aviãozinho? Será que o ralo da viúva está cheio ou entupido?
Airton Baracho-Estudante e Leitor assíduo de nossa página.
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