Atlético-PR vence o Junior Barranquilla nos pênaltis e conquista o primeiro título internacional de sua história
Foi sofrido demais, com muita tensão,
dois pênaltis contra si nos dois jogos da final, mas o Atlético-PR
superou tudo isso para conquistar o maior título de seus 94 anos de
história. Na noite que virou a madrugada desta quinta-feira, 13, o
Furacão voltou a empatar por 1 a 1 com o Junior Barranquilla na Arena da
Baixada, com mais um gol de seu artilheiro Pablo, levou a melhor na
disputa por pênaltis por 4 a 3, com Thiago Heleno convertendo o último, e
se tornou o campeão da Copa Sul-Americana. De quebra, o time de Tiago
Nunes carimbou a vaga na fase de grupos da Libertadores de 2019!
O ano de 2018 terminou para o
Atlético-PR, único dos grandes clubes brasileiros que ainda não estava
de férias. Mas já está cheio de compromissos em 2019. Além do Campeonato
Paranaense e da Libertadores no primeiro semestre, ainda terá a Recopa
Sul-Americana, disputa entre os dois campeões da América do Sul. O
Furacão receberá o River Plate, da Argentina, ganhador da Libertadores,
no dia 20 de fevereiro, na Arena da Baixada. E no dia 6 de março, faz o
jogo decisivo no Monumental de Núñez, em Buenos Aires, em partida com
portões fechados devido à punição da Conmebol. Isso sem contar a Copa
Suruga, entre o ganhador da Sul-Americana e o campeão do Japão, no
segundo semestre.
O Furacão foi para cima do Junior
Barranquilla desde os primeiros minutos. Pressionou com Nikão, Renan
Lodi, Cirino, Raphael Veiga… O gol parecia questão de tempo. Ou de
Pablo. Quando o centroavante teve uma chance clara, não desperdiçou:
tabelou com Veiga, que devolveu um bolão, e bateu na saída de Viera aos
25 minutos. Os colombianos tiveram que sair atrás do prejuízo, e se
Santos não trabalhou no primeiro tempo, foi bastante exigido na etapa
final. O time colombiano empatou com Téo Gutiérrez de cabeça, aos 12
minutos, e tomou conta do jogo a partir daí. Luis Díaz, Yony González e o
próprio Téo tiveram várias chances de virar o placar. Pecaram na
pontaria, até mesmo na marca da cal: Barrera perdeu um pênalti no
segundo tempo da prorrogação. O Atlético-PR, que foi perdendo suas peças
por lesões, como Pablo e Nikão, segurou até o fim, apostou suas fichas
nos pênaltis e se deu bem: Renan Lodi perdeu o dele, mas Jonathan,
Raphael Veiga, Bergson e Thiago Heleno converteram.
Goleador do Atlético-PR em 2018 com 18
gols, Pablo foi decisivo para o título ao fazer os dois gols do Furacão
nos dois jogos da final. O centroavante terminou também como artilheiro
da Sul-Americana com cinco gols, empatado com Benedetti, do Deportivo
Cali, da Colômbia. Com contrato até 2021, o atacante está valorizado e
cobiçado no mercado. (Com informações Globo Esporte).
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