Deslocamento de brasileiros para o sul da Faixa de Gaza é adiado, com ônibus já carregado, por falta de segurança

 

Foto: Arquivo pessoal

Depois de carregar os ônibus que os levariam para a região sul da Faixa de Gaza, o grupo de 19 cidadãos brasileiros que estão abrigados em uma escola católica no território palestino recebeu a notícia de que não poderão fazer o trajeto na tarde deste sábado (14), no horário local.

Os brasileiros aguardavam a autorização da Embaixada do Brasil na Palestina para iniciar o deslocamento desde o início da manhã.

No entanto, perto das 12h em Gaza, o embaixador Alessandro Candeas informou que não obteve o sinal verde de Israel para que o grupo atravessasse o território. A recomendação agora é que eles voltem para o abrigo e fiquem protegidos até novas orientações.

Os ônibus para transporta-los chegaram durante a noite de sexta-feira (13), mas embaixada brasileira na Palestina considerou que era muito arriscado iniciar o deslocamento, por conta da série de bombardeios realizados por Israel.

Foto: Arquivo pessoal

Os brasileiros estão abrigados na escola Rosary Sisters School, ao norte de Gaza, e precisam chegar até a cidade de Khan Younes, no sul – um trajeto de 25km, que dura cerca de 30 minutos. Ontem, no entanto, por conta dos bombardeios, o deslocamento não era feito em menos de duas horas.

Quando chegarem no sul de Gaza, os brasileiros devem aguardar para embarcar no avião enviado pelo governo brasileiro para resgata-los da região e trazê-los de volta ao Brasil.

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou nesta sexta-feira (13) que o embarque será realizado em um local no Egito perto da fronteira com a Faixa de Gaza, e não mais na capital, Cairo.

G1

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