Caso Sara Mariano: Envolvidos na morte da cantora gospel receberam entre R$ 200 e R$ 900; um segurou a vítima e outro a esfaqueou
Fotos: Reprodução
Os envolvidos na morte da cantora gospel Sara Mariano admitiram ter rateado R$ 2 mil do marido dela, Ederlan Santos Mariano, para executar o crime. Ederlan foi o primeiro suspeito a ser preso, em 28 de outubro.
Weslen Pablo Correia de Jesus, conhecido como Bispo Zadoque, o motorista por aplicativo Gideão Duarte e Victor Gabriel de Oliveira admitiram o recebimento dos valores em acareação realizada na quinta-feira (16), na delegacia de Dias D’Ávila, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), responsável pelas investigações do caso.
O procedimento de acareação consiste na apuração dos fatos, confrontando investigados ou testemunhas frente a frente. Além dos três envolvidos diretamente na execução de Sara Mariano, um quarto homem identificado como “cantor Davi Oliveira” aparece na divisão do dinheiro.
Segundo os suspeitos, Davi recebeu R$ 200 como “cortesia”, porque sabia do plano para matar Sara Mariano, mas não participou de nenhuma fase do crime.
– 💰 R$ 2 mil: valor pago por Ederlan Santos Mariano pela morte de sua esposa Sara Mariano.
– 💵 R$ 900: valor recebido por Weslen Pablo Correia de Jesus, conhecido como Bispo Zadoque, executor da vítima e responsável pela ocultação do cadáver.
– 💵 R$ 500: valor recebido por Victor Gabriel de Oliveira, que segurou Sara para que Weslen Pablo, o Bispo Zadoque, a matasse. Também participou da ocultação do cadáver.
– 💵 R$ 400: valor recebido por Gideão Duarte pelo transporte de Sara para encontro dos executores, e dos mesmos para a casa de Ederlan após o crime. Ele ainda retornaria ao local com os executores para a queima do corpo de Sara.
– 💵 R$ 200: valor recebido pelo homem identificado como “cantor Davi Oliveira”. Segundo os demais acusados, ele sabia do plano para matar Sara Mariano, mas não participou de nenhuma fase do crime. A polícia ainda não divulgou se esse homem já teria prestado depoimento e se será indiciado.
A cantora desapareceu em 24 de outubro, quando saiu da casa onde morava no bairro de Valéria, em Salvador, com destino a uma reunião de mulheres, em uma igreja. Sara, inclusive, postou nas redes sociais que estava a caminho de Dias D’Ávila horas antes de desaparecer.
Ela seria levada até o local por um motorista de confiança, Gideão Duarte, que já havia prestado esse serviço anteriormente. Depois de entrar no carro, a cantora não foi mais vista. Ele tomou um carro emprestado com outra pessoa, conhecida no meio religioso como Apóstolo Hugo, para transportar a artista – ele não é apontado como suspeito de envolvimento com o ato.
O marido dela, Ederlan Mariano, mobilizou buscas pela esposa na imprensa e nas redes sociais. Três dias depois, em 27 de outubro, o corpo de Sara foi encontrado. Informações do g1/BA
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