ENERGIA EÓLICA: RN lidera ranking de potência instalada no Brasil

 

Foto: Felipe Gibson/G1

O Rio Grande do Norte é o estado do Brasil com a maior potência instalada na produção eólica até o primeiro semestre deste ano, com 9.914,54 MW. A capacidade o coloca como responsável por aproximadamente 32% de toda a energia eólica gerada no país. Já em relação à potência outorgada, o território potiguar ocupa a segunda posição, com 13.127,74 MW, perdendo apenas para a Bahia (19.901 MW). A potência instalada refere-se à capacidade máxima de geração de energia que uma usina pode atingir, considerando todos os seus equipamentos em funcionamento.

Os dados são do último balanço semestral sobre o setor energético do Rio Grande do Norte, realizado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado (Sedec/RN), e foram lançados no último dia 19 de setembro. Os dados apontam que, embora o número de empreendimentos eólicos que entraram em operação tenha sofrido retração de 15%¨no Estado, o início de funcionamento de usinas solares acelerou no comparado a anos anteriores.

Atualmente, segundo o levantamento, os empreendimentos eólicos em construção estão localizados nos municípios de Bodó, Lajes, Areia Branca, Pedra Preta, Santana do Matos, Caiçara do Rio do Vento e Currais Novos. Já os empreendimentos de fonte solar em construção estão localizados nos municípios de Açu e Santana do Matos.

Entre as cidades com maior destaque, no que se refere a quantidade de empreendimentos com potência outorgada (capacidade de geração de energia que foi autorizada ou concedida pelo órgão regulador), está o município de Açu. O motivo é a concentração de projetos de fonte solar na cidade. Atualmente 12 estão em construção, 15 em operação e outros 63 estão previstos para serem construídos no município nos próximos anos.

Na produção eólica, por sua vez, Serra do Mel se destaca como o município com maior potência eólica em operação no Rio Grande do Norte, alcançando 1.200 MW. Lajes e João Câmara também apresentam números expressivos, com 1.086 MW e 742 MW, respectivamente.

Tribuna do Norte

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