Foto: José Cruz/Agência Brasil
O impacto do adiamento dos resultados do Concurso Nacional Unificado (CNU), conhecido como o “Enem dos Concursos”, é de cerca de 3,5% do valor global do certame, que ficou em R$ 130 milhões, segundo explicou o coordenador-geral de Logística do CNU, Alexandre Retamal.
Inicialmente, o custo da prova havia ficado em R$ 100 milhões. Com o adiamento da aplicação do CNU de maio para agosto, em razão das enchentes no Rio Grande do Sul, houve acréscimo de R$ 30 milhões no valor. Agora, o adiamento dos resultados custará em torno de R$ 4,7 milhões. Com isso, o valor total pode chegar a R$ 134,7 milhões.
Dentro disso, tem a correção das redações e provas discursas; as bancas de heteroidentificação; e as análises de títulos. “Não tem pagamento de novo de fiscais”, afirmou Retamal.
Para sanar o impasse judicial sobre a correção das provas do concurso, União, Ministério Público Federal (MPF) e Fundação Cesgranrio, a banca do certame, selaram acordo nesta semana. Os candidatos que não preencheram todo o campo de identificação no cartão de respostas da prova, a chamada “bolinha”, mas escreveram a frase apontada no cartão-resposta, serão reintegrados ao processo de seleção.
Quem não marcou nem a “bolinha” nem escreveu a frase não pode ser identificado na seleção. “Não foram todos os eliminados que foram reintegrados. Foram só quem a gente conseguiu identificar”, explicou Retamal.
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