Idoso de 72 anos é morto a tiros em conflito por terra; marido de prefeita eleita é preso

 

Uma ‘discussão por terras’ resultou no homicídio de um idoso de 72 anos neste sábado (23) no município de Amapá , distante 226 quilômetros de Macapá. O autor dos disparos, Carlos Araújo, segue foragido.

No VÍDEO (censurado e com cortes) é possível ver o momento em que Carlos discute com o idoso identificado como Antônio Candeia, conhecido na região como “Maranhão”, com uma das mãos para trás do corpo para esconder uma arma de fogo.

Após momentos de discussão e xingamentos mútuos, Carlos empurra o idoso e dispara diversas vezes contra ele, Antônio tenta se abaixar para pegar algo dentro de uma sacola preta mas Carlos o derruba no chão e atira mais vezes.

 

Um senhor de 72 anos foi assassinado em uma discussão por uma suposta negociação por venda de terras na cidade de Amapá, no estado do Amapá.

A discussão envolveu a vítima, Antônio Candeia, conhecido na região como “Maranhão”, com o empresário Francisco Canindé, marido da prefeita eleita da cidade, Kelly Lobato e seu cunhado, Antônio Carlos Lima.

Nas imagens, que viralizaram nas redes sociais, é possível notar a discussão do idoso com o empresário, que está dentro do carro. “Maranhão” pede para eles irem embora.

Em determinado momento, Antonio Carlos, que é ex-militar, entra na discussão. Durante a briga, Antônio Carlos dispara contra o idoso.

Após momentos de discussão e xingamentos mútuos, Carlos empurra o idoso e dispara diversas vezes contra ele, Antônio tenta se abaixar para pegar algo dentro de uma sacola preta mas Carlos o derruba no chão e atira mais vezes.

O homem que filmava com o celular diz em um trecho do vídeo “Meu Deus, não faz isso, a gente não veio pra cá pra matar ninguém”, em seguida corre para longe do local em estado de pânico.

O delegado Vladson Nascimento, um dos que acompanham o caso ainda em andamento, disse que já havia uma discussão envolvendo a compra e venda daquela terra, e que Carlos teria ido ao local para ‘dar um susto’ na vítima.

“Aparentemente ele (vitima) já tinha vendido essa terra, para a pessoa que fala com ele no vídeo. Tem um interlocutor conversando com ele, falando da terra, mandando ele sair […]. Supostamente a terra foi vendida por um valor, logo depois ele queria mais dinheiro porque ele viu que valorizou […] e continuava perambulando pela terra, tocando fogo. Essa discussão foi aflorada. Foi chamado nesse local o Carlos (acusado) […] para dar uma ‘dura’ nele (vítima), para dar um susto, para fazer alguma coisa nesse sentido. Tanto que ele entra na conversa um pouco depois, ele não tá desde o começo”, disse.

Em nota, o Governo do Amapá se manifestou afirmando que um inquérito foi aberto para apurar as circunstâncias. Ressalta, também, que um dos suspeitos foi preso. Os outros três envolvidos, incluindo o atirador, seguem foragidos.

Informações do g1 e CNN

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